terça-feira, 1 de março de 2016

Namorando na porta da casa

Casei - Parte VI

Depois do susto com o vestido da madrinha, entramos no nosso Aerowillis com a Gabi e os fotógrafos combinaram com a gente para não irmos para a Praça da Liberdade, como eu queria, porque lá a iluminação não estava boa e já estava escuro. Sugeriu da gente ir para a Casa dos 7 Erros, e então foi feito, mesmo me sentindo um pouco contrariada. Só que eu estava tão feliz que, a partir dali era tudo festa. E era mesmo!
Assim que o carro começou a andar eu ouvi um monte de barulho: eram as latinhas! Me diverti com aquilo. Eu, a torcida do flamengo e todo mundo que estava nas ruas por onde a gente passou.
Eu pensava: ainda não acabou! Ainda tem fotos externas!
E lá fomos nós.
O bacana foi que, quando chegamos, o Michel disse pra gente: "Vocês acabaram de ter a maior emoção da vida de vocês, então apenas curtam o momento. Aproveitem esse silêncio. Namorem." 
E foi perfeito.
Ficamos um pouco tímidos no começo e olhando para dentro da casa, ainda havia visitantes lá e eu a achei muito fantasmagórica. É que ela ainda não era pra mim o coração de uma família, ainda não era uma lembrança linda, mas uma informação errada de um guia mal informado de um passeio de escola.
Sentamos nas escadas e ficamos nos curtindo sozinhos. Os fotógrafos e os cinegrafistas haviam sumido de nossas vistas. 
O abraço e o colo foram os lugares, mais do que os beijos. Muitos carinhos enquanto as bexigas em forma de coração dourado, amarradas em nossos pulsos, dançavam no vento. Naquele silêncio, tivemos a nossa primeira dança, sem música, sem ninguém pra aplaudir, no patamar de entrada da casa.
Depois de um tempo, acho que uma meia hora, entramos no nosso carrinho cheio de latinhas no para-choque e fomos pra festa!
O dia já tinha sido tão cheio e minha cota de emoção parecia no nível ótimo, mas ainda tinha mais! Eu pensava em ir para o hotel com meu amor.
Eu pensava: mas ainda tem mais emoção! Ainda tem a festa!

















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