sexta-feira, 11 de março de 2016

Cortando a gravata

Casei - Parte XIV

Conheci essa brincadeira de cortar gravata no casamento do meu tio, quando eu tinha 8 anos. Assim como todos os ritos, símbolos e brincadeiras que envolvem um casamento, achei o máximo. Só que quando a gente cresce começa a vir o pensamento crítico e comecei a achar estranho. Como é que a gente, depois de gastar dinheiro na manicure e comprando presente, ainda vai pagar por um pedacinho de gravata mal cortado?
E comecei a achar que era falta de educação. Assim como muita gente acha.
Só que isso é uma brincadeira tradicional... Como eu não teria isso?
Comprei então notinhas falsas para as pessoas me escreverem recadinhos, como se faz num livro de assinatura com as fotos dos noivos. Esse seria o "dinheirinho" que meus convidados me dariam.
Mas algum padrinho não passou, talvez por achar a ideia esquisita (ah, nem é, vai) e resolveram fazer o tradicional mesmo: sem gravatinhas em forma de chaveirinho como lembrancinhas, cortaram a gravata de verdade. E depois eu descobri de quem foi nos extras da filmagem.
Quando Dê e eu fomos nos sentar na nossa mesa e a Gabi nos trouxe os brindes de pista e um pratinho com todos os docinhos caseiros (que não aguentei comer, mas que estavam divinos), eles vieram: a patrulha da gravata! E ali eu descobri que há tradições que, por mais estranhas, o povo gosta!
E ganhamos muito, muito dinheiro! Nem acreditei quando recebi o bolinho no final da festa.














Um comentário:

  1. Olá, Natália!

    Já conheço essa manobrinha e te digo que acho muito justo para ajudar o casal a celebrar sua lua de mel de forma mais confortável. Meu filho vai casar dia 30 de abril, tomara que os padrinhos e amigos
    façam essa brincadeirinha maravilhosa rsrs
    Bjs e obrigada!

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário