quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Prometendo amar para sempre

Casei - Parte III

A comentarista anunciou e todos se levantaram para receber, ao som de Doce é Sentir, as alianças, que meu irmão levava numa concha de prata que foi presente da minha avó Maria, que já está no céu.
Meu priminho, que mal conseguia acompanhar os passos com suas perninhas curtas de dois anos, levava um cartaz, "Até que enfim", uma brincadeira pela demora em começar o casamento, pela cerimônia longa e, principalmente, pelos nossos doze anos de namoro.
Mas como quase ninguém leu quando ele entrou (por que embolou o cartaz todo), peguei o cartaz e, enquanto o Dê recebia as alianças, mostrei o cartaz pra todo mundo rir um pouco.
E o que se seguiu foram as três promessas que fizemos um ao outro e a Deus, nossos três "sims":

  • À família que estamos formado, que estará completa com os filhos que prometemos acolher
  • À liberdade em nos casarmos
  • Ao amor por toda a vida
E depois fizemos nossos votos. Escolhemos os votos tradicionais, que são tão lindos.
Não consegui segurar a emoção e chorei.

 Trocamos as alianças, também usando o texto tradicional e, mesmo sem ensaiar, lembrei de não pôr a mão na frente para não atrapalhar as fotos quando eu pus a aliança no dedo do Dê. Sei que é comum e até ensaiado o beijo na aliança quando terminamos de pôr no dedo do marido, mas no nosso caso a gente fez isso sem pensar, já que a gente vive beijando a mão um do outro.  
Nos abraçamos quando o padre nos anunciou "Casados".
Casados! 
Nos ajoelhamos para receber a Bênção Nupcial apenas no final da celebração, assim como a assinatura do livro.
O beijo? Só no final da missa
















(Fotos: Neumanns)





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