quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Espiando a despedida de solteiro



Despedidas de solteiro fazem parte do meu campo de memórias afetivas.
Opa!
Pérá lá! Nunca fui em uma! Não as masculinas, aquelas cheias de mulheres, farra, e muita ressaca moral!
Minha memória se dá por causa de um filme do Tom Hanks, o "Última festa de solteiro". Vi com 7 ou 8 anos e achei o maior barato, numa época em que os pais não tinham muita noção de seleção sobre o conteúdo do que seus filhos poderiam ver na tv aberta. Logo depois meu tio casou e teve a tal despedida e meu pai e uns amigos foram muito animados. Fiquei morta de vontade de ir também só porque eu pensava que ia ser uma festa engraçada. Inocente...
Até que cresci e descobri o que eram.
Hm...
Principalmente depois que vi a novela "Despedida de solteiro" e o filme "Se beber não case".
Meu irmão começou a participar de algumas e isso era assunto do "clube do bolinha".
Uma amiga teve a coragem de pedir que o noivo não fizesse e comecei a simpatizar com a atitude dela. Num mundo de sexo, drogas e rock in roll, tudo o que eu menos queria era pegar uma DST na minha noite de núpcias, vinda de brinde da despedida de solteiro do meu marido...
E assim foi feito. Pedi ao Dê que não fizesse uma, pelo menos não do jeito "tradicional" e ele, como noivo apaixonado e dedicado, me respeitou.
Sei que é uma tradição e não queria que meu marido ficasse sem, se para ele isso fosse importante. Então conversamos e ele mesmo decidiu o que fazer: algo que o deixasse feliz e que me deixasse com a cabeça livre.
Foi no domingo, antes do casamento. Acho que foi isso: ele foi pra casa de um padrinho, com seu irmão e ficaram tomando cerveja a tarde toda. Bem a cara deles. Nada de "o que se faz em Vegas, fica em Vegas".
Então, existem muitas outras formas de celebrar o fim da vida de gandaia com os amigos, vale de rodadas de video-game a partidas de futebol. Em Petrópolis tem um monte de bares e botecos. Só não vale achar que o certo é pular a cerca, rendezvous, menages à trois e outras saliências francesas.
Ah, e se fui espiar? Fui nada! Tava enrolada embalando lembrancinha.

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