segunda-feira, 14 de julho de 2014

Viajando para Petrópolis nas Bodas de Algodão - Parte II

               Pegamos o carro, paramos no estacionamento da catedral e fomos almoçar no Transmontano, restaurante do Hotel Bragança e pedimos um filé ao vinho do Porto maravilhoso! Fiquei comovida quando fui na salinha da recepção e vi o cantinho onde a vó Carminha estava na noite anterior ao nosso casamento... Deu uma saudade dela... 


          Fomos andando até a Casa da Ipiranga, mais conhecido como a "Casa do 7 Erros" e foi uma das coisas mais lindas que vi. Merece um post futuro só para ela. Eu não sabia de sua história quando, aos 12 anos num passeio da escola, me fizeram acreditar que aquela casa dos 7 erros era assombrada. E nem sabia de sua história quando tiramos nossas fotos externas no dia do casamento em suas escadas. Quem nos contou sua história tão bonita foi o Celso Carvalho, músico que em todos os segundos sábados do mês faz um show lá, e que é bisneto do José Tavares Guerra, quem construiu a casa para sua família. A casa é cheia de coisas históricas e reflexos de uma época. Mas o que mais me sensibilizou, e que até me deixou a ponto de chorar várias vezes, foi saber que ali viveram gerações de uma família unida e feliz. Aquelas paredes presenciaram nascimentos, falecimentos, jantares festivos, conversas sérias, peraltices de crianças, histórias de amor... Como em todas as casas. E eu fiquei muito feliz de fazer fotos com meu amor, no primeiro dia da nossa família, num lar tão cheio de amor.
Nunca mai vou achar que ela é mal assombrada.
          Passeando em seus jardins encontramos um senhor numa jardineira e ficamos conversando com ele e sua esposa enquanto eles esperavam sua filha que fazia filmagens para a TV Cultura.


             De lá fomos para a Catedral, claro! Pena que não estava acontecendo nenhum casamento... É perfeito demais voltar lá depois de dois anos. Volta a mesma emoção. Adoramos o Santíssimo, andamos por seus corredores, sentimos o seu cheiro... Sentamos nos degraus e ficamos olhando o por do sol lembrando que foi nesse mesmo horário que saímos da igreja, e de repente os sinos tocaram! Achei tão mágico! Era seis horas da noite, hora de Nosso Senhora, hora do Angelus. E na mesma hora passou um vendedor de algodão doce. Ficamos então comendo algodão doce, comemorando nossas Bodas de Algodão, sentados na porta da igreja onde nos casamos e na hora em que saímos para nossa nova vida.
E olha que linda a iluminação verde e amarela da torre!



           Quando a gente saiu da igreja vimos que estava acontecendo um evento com música, resolvemos conferir. Era o Solstício do Som na praça Princesa Isabel. Ficamos um pouco lá, curtindo o som de uma banda maneiríssima que tocava Beatles e Elvis, acho que era a Gus Ferla e a Fúria dos Canários. E depois fomos comer num restaurante do meio da praça da Liberdade, que tem um Chucrute com bolo de carne coisa linda de Deus! Comemos no ano passado e nos apaixonamos! E enquanto comíamos ficamos vendo jogo da Copa. E tomamos as mesmas cervejas gourmets do nosso casamento.


        No dia seguinte, fomos na missa no Mosteiro da Virgem, onde as irmãs entoam cantos gregorianos. Muito lindo! E que igrejinha linda! Fiquei imaginando um casamento lá! No final da missa conhecemos a irmã Mectildes, um doce, responsável pela orientação e trabalho pastoral com casais, e ficou tão feliz em saber que estávamos completando dois anos de casados que nos levou ao frei para recebermos uma bênção.


      E antes de descermos a serra, fomos no Trono de Fátima. E descobri que a imagem foi feita pelo mesmo artista que fez o Cristo Redentor

 (Olha as criancinhas rezando, que fofo! Parecem os pastorinhos de Fátima!)




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