segunda-feira, 30 de abril de 2012

Com um Gogo Boy babando minha mão no Chá de Lingerie


(Post publicado em 30/04/2012, às 02:20)

Hoje foi o chá de lingerie da minha irmã Mari, que também será minha madrinha. Quando chegamos, minha Dama de Honra Dani e eu, ela estava meio jururu porque não tinha ninguém. Mas aos poucos o pessoal foi chegando e ela se animou, ficou muito feliz. O chá foi organizado por uma amiga dela, tudo muito lindo, fofinho e sexy como a Mari, nas cores preto e rosa.
Havia um varal com calcinhas de papel para escrevermos mensagens pra ela, que no final lemos (e a Mari chorou que nem criança)
A mesa de comidinhas foi abastecida com pães gostosos e recheados.
Sua amiga nos entregou um envelope contendo duas folhinhas cor-de-rosa para escrever uma história com ela em uma e na outra uma prenda.
Eu particularmente não curto a ideia de chá de lingerie, acho que porque não tenho um grupo de amigas pra ficar contando intimidades, acho que só umas duas, então não haveria um grupo considerável para eu fazer o chá. Deveriam ser pessoas de quem eu receberia, sem constrangimento, espartilhos de renda. Imagina as senhorinhas do Cursilho indo comprar calcinhas fio-dental pra mim! E outra, não quero que geral fique vendo as coisas que vou usar com meu marido! Vou fazer um "chá de lingerie" só com ele: vou comprar seus presentes e ele compra os meus, aí na lua de mel teremos muuuuita diversão... Adivinhar os presentes, pagar prenda... Só eu e ele.
E ainda tem essa: Imagina a cena, você no chá de calcinha, abre o presente, a mulherada diz num suspiro "Aah..." e alguém exclama:
_Hmmm, mas isso não é presente para você, mas para o seu marido... _e risos.
Na boa, presente pra ele uma ova! Não quero ele vestido com minha cinta liga preta!
 Já soube de histórias de garotas que chegaram em casa e viram o marido usando sua camisola, uma peruca loura e brincando "de casinha" com um fortão. Saí foooora!!! ahahhahaha
Voltando ao chá da Mari.
Todas prontas e eis que surge um Gogo Boy.
Gay, diga-se de passagem, eu percebi (mas acho que mais ninguém).
Ele rebolou, se esfregou na parede, no chão, tirou a roupa... Gritamos como só mulheres assanhadas gritam.
Observação: eu ria, mas minhas bochechas estavam bem vermelhas.
Aí ele se ajoelhou e começou a beijar e lamber o braço da minha irmã. E depois fez o mesmo com todo mundo.
Confesso que, quando chegou minha vez, e eu fui a última da roda, fiquei mega constrangida.
Mas aí vi que ele pegou as roupas dele e saiu. Eu não entendi? Será que ele não gostou no gosto do meu perfume? _O que te fiz, amor? Volta aqui! XD
E ficou um climão.
Meu pensamento não acompanhou a velocidade dos fatos, mas foi o seguinte: acho que ele não agradou, sei lá e saiu. E minha irmã o dispensou.
Passada essa situação esquisita, voltamos pros joguinhos do chá. Que foi bem divertido, sem dispersão.
Tem chá que eu vou que é um saco. De calcinha, de panela, de bebê... Uma droga. Brincadeiras repetidas, duas ou três pessoas prestando atenção e participando e o resto do povo de pé, comendo e conversando sobre a novela.
Mas o chá da Mari foi legal, com ritmo e brincadeiras novas.
Adorei a do "Vestir o presente que não acertou". Ela ficou uma graça. E também curti muito a ideia da dica: a amiga dela lia a história que a pessoa que deu o presente escreveu. Soubemos de cada coisa...
Mas não curti esse negócio de Gogo me lambendo, eu hein! E nem quero ir a clube de mulheres ou coisa do tipo na minha despedida de solteira. Imagina: eu no bem-bom com meu marido na noite de núpcias e de repente me vem a lembrança de um lourão forte e musculoso, à la Thor, se esfregando em mim, me pegando no colo... Ui! Não vai dar certo.


(Imagem extraída de http://comvcaprendi.com, que eu adoooooro)

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