sexta-feira, 30 de março de 2012

Convocando os padrinhos - Parte IV

jogando-o-buque


No domingo dia 19 de junho fui com Dê entregar o convite de uma grande amiga da família (e que se tornou mãe postiça do Dê),  pra ela ser nossa madrinha, a Cecília. Mais uma situação em que a pessoa é casada e não iremos convidar o cônjuge. Mas acho que, no caso dela, está tranquilo.
Cecília entrou nas nossas vidas porque ela fazia parte da comunidade da Paróquia de Santo Antônio, como nós. Minha mãe fez o tratamento de gravidez dela e a convidou para ser sua secretária no consultório. Só que ela virou mais minha secretária do que do consultório de mamãe; justo porque foi no período em que eu fazia testes para programas na Globo e audições de dança. Eu com 12 anos era meio banana para me virar sozinha pelas ruas do Rio, então ela ia comigo. Minha mãe dava dinheiro pra ela comprar lanche pra mim e eu a fazia gastar tudo comprando o bombom Lance (ela lembra disso até hoje).
Com o Dê, Cecília se aproximou porque, no início dos anos 2000 eles trabalharam juntos na Secretaria de Saúde. Era um ambiente meio ruim, então a Cecília o protegia, como uma mãe. Por isso ela hoje em dia o chama de filho.
Lógico que a escolheríamos para madrinha. A princípio Dê a queria do lado dele, mas agora ela está do meu, pra fazer par com meu tio. Na verdade não sabemos mais de quem ela é madrinha, já que ela acabou virando nossa testemunha no civil. Ah, ela é madrinha dos dois.

Olha que curioso: estou cá escrevendo esse post quando chega o carteiro com um pacote: era um grill George Foreman! Presente da Cecília!


Só pra registrar: no dia anterior fui ao casamento de minha afilhada. Quem me conhece sabe que eu nunca vou tentar pegar o buque, acho que é a hora em que os maiores acidentes de uma festa de casamento ocorrem. Mas como era a minha afilhada, resolvi ir e fiquei na primeira fila. Acontece que uma garota, que nunca vi na vida e mais bêbada que um gambá, encostou em mim e começou a puxar papo, perguntando se eu tinha namorado, noivo ou marido. Eu, educada, respondi mas acho que ela não entendeu nada e, por fim, disse:
_Não me interessa se você é noiva ou se está solteira. Eu vou pegar o buque. E se tiver que te bater, te jogar no chão, eu vou fazer.
Medo.
Fui pra última fileira.
O buque voou pelos ares enquanto a garota empurrava e jogava no chão todo mundo a sua volta. E ela pegou o buque e tirou foto com a noiva.


(Imagem extraída de http://www.jogosdenoivas.com.br/casamento/jogando-o-buque-de-flores/ um joguinho bem legal pra gente montar a nossa noiva jogando o buque! Passa lá!)

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