segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Conversando com fornecedores - Parte XI





Agenda da noiva:
10h - Reunião com Gilson Bender e Ricardo Dutra
13h - Reunião com Camerata Vivace

Lembro desse sábado: estava quente, mas ainda assim levei meu casaco marrom, que pertenceu a minha mãe quando fez faculdade. 
Chegamos mamy, Dê e eu pontualmente a Catedral para um casamento. Que coisa surreal... Fui de casaco de lã a um casamento... Ao qual nem fui convidada!
Isso mesmo, não conhecíamos ninguém lá, fomos por que Gilson e Ricardo tocariam e nos convidaram para vermos seu trabalho.
Para não ficar tão esquisito e dar muita pinta de penetra, sentamos naqueles bancos da lateral do altar, no lado esquerdo de quem entra, próximos aos músicos. Eles são muito simpáticos, os dois igualmente. Conversaram bastante conosco antes e depois da cerimônia. Tocam bem demais...
Nesse dia visitei a parte de trás da catedral, passei pela sacristia para ir ao banheiro, beber água (não que eu tenha ido ao banheiro beber água! Er..., vocês me entenderam), ajudando minha mãe que estava em plena forma de "trapo humano", cheia de dor na coluna. Ela é muito "mãe da noiva" mesmo... Não quer perder nada, nunca vi!
E rezei.
Participei daquele sacramento, não me fiz de expectadora. Não posso.
Desejei felicidade àqueles noivos que nunca vi na vida, me pus no lugar daquela menina.
E também encontrei a Vívian! Trabalhando, lógico. E foi bom também para ver ela e sua equipe em ação. Discrição e segurança, do jeito que eu sempre quis pra mim.
Almoçamos, não lembro onde. Acho que foi no Subway. Na verdade já comi lá outras vezes, noutros finais de semana com reuniões, mas não que lembro quais foram. Sei que na 1.ª vez fiquei estressada: aquela história de escolher molho, combinar com recheio e não entender quantas coisas eu tinha que por no pão me deixou nervosa. Da última vez comi um cookie de chocolate quentinho...
Chegamos tranquilos no ponto de encontro com Diego e outros meninos do grupo, em frente ao relógio das flores e os seguimos de carro. Como Petrópolis tem morro e rua estreita! Uma vez passei por um túnel que, com certeza, foi aberto para D. Tereza passar! Que antigo! Que claustrofóbico!
De cara os amei! Amei todos eles, cada um deles! Por eles mesmos (que são muito legais e músicos maravilhosos!) e por me trazerem a memória afetiva de meus bons amigos do IFCS à tona. Outra memória, compartilhada com Dê, foi de nossos amigos do grupo jovem.
Lógico que chorei quando começaram a tocar.
Diego ia conversando comigo rapidamente sobre cada música que escolhi (passara a lista do repertório por e-mail antes pra ele), o motivo da minha escolha e sobre os momentos em que tocariam cada uma. Tive algumas ideias de músicas na hora, "Toca Amanhecer de Peer Gynt?". E eles tocavam.
Não tenho muita certeza, mas "formiga conhece formiga": acho que eles são católicos. Por conhecerem tanto sobre ritos da missa e músicas religiosas. E fiquei mais encantada por isso.
Eu estava em dúvida sobre qual salmo escolher, se ele deveria responder a 1.ª Leitura que escolhi (dos Cânticos), mas mamy, que é teóloga disse que por ser uma missa fora da Liturgia diária, eu poderia por o salmo que quisesse. Perguntei quais eles sabiam tocar e qual não foi minha surpresa quando os acordes de "Pelos prados..." começaram. Rezo esse salmo quase todo dia! Sem falar em tantas outras lembranças que ele me traz, como a missa dos meus 15 anos... Chorei de novo. Olhei pro Dê, que também ama esse salmo, e disse "É esse, tem que ser esse".
Eles tinham que encerrar a audição por causa de outros compromissos. Diego me explicou como sair de lá (que nem foi difícil) e me passou o orçamento. Quando ele me disse os valores entrei em êxtase. Fiz muita força para manter minha expressão normal nessa hora. Quase saí correndo pro carro, depois que nos despedimos, para poder gritar que acabávamos de conhecer os músicos do casamento!



Quero agradecer ao carinho, meninas, que recebi no último post! A energia de vocês vai me ajudar a amar meu vestido. Bj



(Imagem de Erick Anieszewski, extraída de http://www.panoramio.com/photo/44989767, estrada na qual amo passear)
    

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